Quando soubemos que iríamos ter nosso primeiro filho (ou filha, pois ainda tinha poucas semanas e não dava pra saber o sexo!) com minha intuição profunda de pai zeloso, com o auxílio de minha bola de cristal e de todos os espíritos que me circundavam, intuí que teria uma filha. Uma menina.
Pilar em Curitiba, em viagem ao Sul do Brasil |
Após algumas semanas, música composta, trilha pronta para curtir com Pilar, minha primeira filha era, em verdade, um filho. A ultrassonografia desmentia minha bola de cristal, meus espíritos sumiam de minha volta e minha intuição acabava como que desmoronada. Era o João que chegava e me obrigava a rever nome, conceitos e... música tema! Teria então um menino!
Fiz a canção do João, ele nasceu maravilhoso, mas fiquei com aquele tema que achei tão expressivo, tão bonito... A Pilar tinha de acontecer!
E então, um ano e quatro meses depois, aconteceu! Chegou ela, ao som da música composta ano e meio antes. A música, eu achei linda, mas Pilar, essa sim, era muuuito mais bonita que a canção. O parto foi maravilhoso, cortei seu cordão umbilical na maior felicidade e, se hoje não possuo seis filhos, tenho o privilégio de, já escolado como pai de dois pré-adolescentes, saber que os tenho imensos, dentro de meu coração que é, em verdade, a sua casa.
E assim foi que Pilar, nasceu, cresceu e hoje, desenha, toca violão e canta tão lindamente.
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